terça-feira, 20 de outubro de 2015

A Protuberância
...nesse pequeno flerte poético, dedicado a tantas milhões de Marias,
Maria Chiquinha, da Fé, Da Luz, da Esperança...
 nascidas num Mundo onde os Homens já montaram suas acomodações.
 Onde o encaixe é desencaixando-se,
 e a Voz é disfarçadamente sufocada, 
entre tantas línguas afiadas a ferir...

Maria que batalha ao extremo neste dia pois sabe que é no Amanhã que tudo vai existir, 
e Vai... 
Maria que nem foi criança, virou mulher, já é mãe, pai e tantos outros itens...

...e neste equilíbrio de amontoados, acúmulos e tarefas encontra
 na Dança uma fresta para o infinito,
 e no Yoga a faísca de esperança...
 sustentando-se em meio a tantas mentes certas,
 e vidas com razão de pensamentos oblíquos.
 Aquela que não tem razão nenhuma.
 Virou dublê de Si (um personagem fictício).


Maria da saúde fraca, com um coração que não Age e sim reage a tantos eletrochoques.
 Um curinga, 
sendo todas as cartas por não ser nenhuma,
  embaralhando-se,
 entontece na superfície profunda de todas as coisas. 

Maria que se entorta, porque sua estrada é um labirinto... Mar Ia

...esse texto me surgiu na madrugada enquanto ainda reverberava a energia mágica 
do Dramofone 6. 
No meu vício secreto de improvisar tentei elaborar uma partitura corporal 
que só me surgiu ás vésperas,
 criei mas não experimentei. 
   Nesse solo oscilei entre o Tribal e o Yoga, duas linguagens que reorganizaram 
todas as minhas moléculas, 
é um singelo agradecimento Joline Andrade e Eliane Calado com quem aprendi muito, 
agora só o tempo para amadurecer tantas grandiosas informações.
Namastê!


No texto  Língua de Caetano Veloso

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